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Maria Portela lutará contra atleta da Equipe de Refugiados na estreia da Olimpíada

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Foto: Divulgação 

Foram sorteadas, na madrugada desta quinta-feira, as chaves olímpicas do judô para os Jogos de Tóquio. São 13 judocas brasileiros na delegação, entre eles Maria Portela, castilhense que foi relevada para o esporte no projeto Mãos Dadas, de Santa Maria. Na estreia, ela lutará contra a judoca Nigara Shaheen, de 28 anos, do Afeganistão, que representa a Equipe Olímpica de Refugiados.

Na semifinal, Maria pode encontrar a judoca Margaux Pinot, da França, atual 4ª colocada no ranking da categoria e bronze no Mundial em 2019. 

As lutas da Maria Portela, que disputa a categoria de até 70 quilos, serão na madrugada do dia 28 de julho. A estreia, será às 0h40min. A final da categoria está marcada para 6h20min. 

- Me sinto bem e estou treinada para enfrentar qualquer adversária. A preparação continua com os ajustes e cuidando dos últimos detalhes - afirmou a judoca. 

Para chegar ao bloco final de disputas - repescagem, semifinal, bronze e final - os atletas precisam avançar, no mínimo, até as quartas-de-final. Os vencedores avançam às semifinais e os perdedores caem para a repescagem pelo bronze. Passando pela repescagem, o atleta se classifica para lutar por um dos bronzes da categoria (são dois, em todos os pesos). E aquele que cair na semifinal, vai direto para a disputa de bronze com o vencedor da repescagem. 

QUEM É A ADVERSÁRIA
Nascida no Afeganistão, Nigara começou a praticar judô quando tinha 11 anos, vivendo como refugiada em Peshawar, Paquistão. Praticar artes marciais era uma tradição de família. Atualmente, estuda comércio internacional na universidade em Ecaterinburg, na Rússia.

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Como membro da Equipe de Refugiados, ela participou do Grand Slam de Düsseldorf, Alemanha, em 2020 e do Grand Slam de Kazan, Rússia, em 2021. Nas duas competições, foi eliminada já na primeira luta. 

EQUIPE DE REFUGIADOS
O time de refugiados conta com 29 atletas convidados para os Jogos Olímpicos, um número quase três vezes maior do que o da estreia da delegação, com 10 representantes na Rio 2016. O objetivo da criação da equipe é trazer uma mensagem de solidariedade aos 80 milhões de refugiados em todo o mundo. O time de refugiados vai estar presente em 12 modalidades: atletismo, badminton, boxe, canoagem, ciclismo, judô, caratê, taekwondo, tiro, natação, levantamento de peso e wrestling. Os atletas refugiados vão competir sob a bandeira do COI e vão escutar o hino olímpico no pódio caso sejam campeões.

COMPETIÇÃO POR EQUIPES
Cabeça de chave número 3 - atrás de Japão e França -, o Brasil terá folga na primeira rodada da disputa por equipes mistas e estreará contra o vencedor de Holanda x Uzbequistão. A disputa por equipes conta com três homens e três mulheres de cada delegação. Maria Portela será uma das representantes brasileiras. A disputa começara na noite do dia 30 de julho. 

AGENDA DA MARIA PORTELA (horários de Brasília)

28 de julho

Judô feminino até 70kg

  • 0h40min - oitavas de final
  • 1h40min - quartas de final
  • 5h20min - semifinal
  • 6h40min - final

30 de julho

Judô equipes mistas

  • 23h - oitavas de final
  • 23h30min - quartas de final

31 de julho

Judô equipes mistas

  • 1h20min - repescagem
  • 1h55min - semifinal
  • 6h20min - final


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